Um homem acusado de atear fogo na própria namorada, fato que resultou na morte da jovem, estará sentado no banco dos réus nesta quinta-feira na comarca da Capital. Ele responderá pelo crime de homicídio triplamente qualificado. A motivação da violência, foi o fim do relacionamento amoroso.
A história do casal teve início em um hotel onde a jovem trabalhava, o homem, era um dos hóspedes. Inicialmente apresentou-se como policial militar do Rio Grande do Sul. Porém, após descobrir que seu namorado não era policial, a vítima resolveu terminar o relacionamento. Foi quando o namorado pegou uma garrafa de álcool e atirou o líquido na cabeça da vítima. Após agarrá-la pelo braço, acendeu o isqueiro e ateou fogo em seu cabelo.
A jovem conseguiu se soltar após alguns segundos e apagou as chamas com as próprias mãos, antes de ser socorrida. Após meses de internação e várias cirurgias, a vítima recebeu alta mas, mesmo assim, continuou a realizar procedimentos cirúrgicos de reparação, até morrer no dia 28 de junho de 2013, em consequência das graves queimaduras.
Em razão disso, o homem foi denunciado por homicídio triplamente qualificado. O motivo torpe, em virtude do fim do relacionamento, é a primeira qualificadora. A segunda é o emprego de fogo e a terceira é por dificultar a defesa da vítima, devido a sua força física ao segurá-la
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