A realização da maior festa agrícola de Santa Catariana em Ituporanga, reflete a pujança do município no setor. Conforme dados publicados no portal da Associação dos Municípios do Alto Vale, entre os 28 municípios associados, Ituporanga é o que tem o maior faturamento na área agrícola por ano. A cidade domina a parte sul da região do Alto Vale, na outra ponta, aparece, Rio do Oeste e as cidades limítrofes, Taió, Pouso Redondo e Presidente Getúlio. Santa Terezinha, com a maior área territorial da região, completa o grupo de municípios que faturam mais de seis dígitos.
Ituporanga registrou em 2017, um faturamento de R$ 261, 6 milhões, o dobro de Rio do Oeste, que aparece em segundo lugar com R$ 128,5 milhões. Taió ocupa a terceira posição com R$ 119,8 milhões de faturamento, seguido de Santa Terezinha ( R$ 118,9 milhões), Presidente Getúlio (R$ 112,9 milhões) e Pouso Redondo (R$ 110,1 milhões).
Rio do Sul a maior cidade economicamente, ocupa o vigésimo quarto lugar, com faturamento de R$ 20,8 milhões depois vem Presidente Nereu, R$ 19,8 milhões; Lontras, R$ 17,9 milhões; Braço do Trombudo, R$ 15,6 milhões e Ibirama com R$ 14,9 milhões ficando em último lugar.
Esses dados chamaram a atenção do vereador Dante Bonin, do MDB de Ibirama. “De terra da fartura, onde era um dos municípios mais ricos do Alto Vale na agricultura, Ibirama tornou-se uma terra pobre, ocupando o último lugar entre os 28 municípios da Amavi, perdendo até para pequenas cidades, com população e áreas muito menores que a nossa”, comentou o vereador. Para ele, é fundamental a contratação de mais profissionais da área agrícola, juntamente com uma política de incentivos.
O faturamento dos municípios do Alto Vale
Ituporanga, com R$ 261,6 milhões;
Rio do Oeste com R$ 128,5 milhões;
Taió, R$ 119,8 milhões;
Santa Terezinha, R$ 118,9 milhões;
Presidente Getúlio, R$ 112,9 milhões;
Pouso Redondo, R$ 110,1 milhões;
Rio do Campo, R$ 99 milhões;
Petrolândia, 92,1 milhões;
Vidal Ramos, 89,2 milhões;
Imbuia, R$ 88,8 milhões;
Salete, R$ 66,3 milhões;
Aurora, R$ 64,2 milhões;
Chapadão Lageado, R$ 48 milhões;
Agrolândia, R$ 47,3 milhões;
Vitor Meireles, R$ 47,3 milhões;
Witmarsum, R$ 43,7 milhões;
Agronômica, R$ 41,9 milhões;
Trombudo Central, R$ 38,3 milhões;
Mirim Doce, R$ 34,4 milhões;
Atalanta, R$ 31,8 milhões;
Dona Emma, R$ 30,6 milhões;
Laurentino, R$ R$ 23,1 milhões;
José Boiteux, R$ 21,2 milhões;
Rio do Sul, R$ 20,8 milhões;
Presidente Nereu, R$ 19,8 milhões;
Lontras, R$ 17,9 milhões;
Braço do Trombudo, R$ 15,6 milhões
Ibirama com R$ 14,9 milhões.
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